quarta-feira, 27 de março de 2013

«101 lugares para ter medo em Portugal» - Vanessa Fidalgo

OK, eu admito que gosto de emoções fortes, mas o tema deste livro confesso que me deixou com sentimentos ambíguos. E porquê?
Porque a minha curiosidade natural acerca do tema, leva-me a querer ler os dois livros da autora (o anterior chama-se "Histórias de um Portugal Assombrado"), mas se só a capa me deixa a tremer, acho que só seria capaz de o fazer no meio de uma multidão...

De qualquer forma, aqui fica a divulgação.


 
 
 
 
 
 
101 Lugares Para Ter Medo Em Portugal
Mistérios e fenómenos inexplicáveis, encantamentos e maldições de um país assustador
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 304
Editor: A Esfera dos Livros
ISBN: 9789896264673
  
 
Sinopse
 
Em 2003, os atores interromperam espavoridos as gravações da telenovela O Teu Olhar. Estavam a ser atacados por forças sobrenaturais no castelo de Montemor-o-Velho. A 10 de outubro de 1982 um estranho fenómeno deixou a caseira da Quinta da Penha Verde, em Sintra, a tremer que nem varas verdes; uma verdadeira chuva de pedras caiu sobre a misteriosa quinta. Já se for à Serra da Estrela e visitar a Lagoa Escura vai poder ouvir falar do monstro que se esconde nas suas profundezas. Entre as aldeias de Lamas de Mouro e Cubalhão, perto de Melgaço, há um local que se chama Botas de Cubalhão, que fica numa encosta onde não existe mais nada além de uma pequena encruzilhada. Conta-se que nessa encruzilhada existe um lobo, capaz de engolir todo e qualquer homem que se aproxime dele pela calada da noite, seja novo ou velho, fraco ou forte! E tudo porque o povo se fartou de encontrar naqueles caminhos escuros, botas, sapatos, pedaços de vestuário e até bocados de pés, que deram nome ao lugar e muitos motivos à imaginação. Numa terra conhecida como Torre da Mesqueira, no concelho de Albufeira, há uma encruzilhada que assusta muito boa gente. Um ponto obscuro entre caminhos onde, segundo a voz do povo, aparecem fantasmas, almas penadas e até mulas sem cabeça! Em pleno centro histórico de Lisboa, situa-se o Páteo do Carrasco que herdou o nome de Luís Alves, o último carrasco de Portugal. Há quem garante que ainda se ouvem os seus urros e gritos. No Palácio de Seteais há quem não consiga dormir no quarto 18. Ainda hoje o Aqueduto das Águas Livres causa arrepios quando se pensa no que aconteceu há 150 anos atrás, altura em que Diogo Alves por lá andava a matar as suas vítimas. Depois do sucesso de Histórias de um Portugal Assombrado, em 4.ª edição, a jornalista Vanessa Fidalgo leva-nos a 101 lugares em Portugal onde é impossível não ficar arrepiado….Um mapa do medo, que percorre ruas, casas e paisagens, contando histórias dos lugares onde passamos todos os dias, mas que estão marcados por acontecimentos terríveis, sejam eles crimes, manifestações do sobrenatural ou simplesmente o fantástico e maravilhoso lendário popular onde não faltam bruxas, fantasmas e aparições. O medo, dizem, é o maior inimigo do homem…
 

Regras para escrever diálogos

Estava eu a pesquisar acerca de regras para escrever diálogos (dúvidas acerca do tipo de pontuação a usar), quando me deparei com este artigo interessante no blog da Sara Farinha.

Vou copiar para aqui o artigo, obviamente dando-lhe os devidos créditos e citando a fonte no final.

«Quais os cuidados a ter ao criar um diálogo?

Cuidado com as marcações do diálogo – As marcações são as palavras que colocamos antes ou depois do diálogo, como por exemplo: “ele disse”, “ela perguntou”, “respondi”.
Cuidado com a tendência de colocar palavras como “sussurrou” ou “gritou”. Normalmente chega colocar um “Ele disse” e evitar ao máximo usar estes complementos. Quando as personagens começam a “gaguejar de forma estranha”, a “opinar” ou a “rir”, acabamos por distrair os leitores do próprio diálogo.
Normalmente também conseguimos evitar adjectivos. Num bom diálogo, os leitores sabem o que é dito “com alegria” ou “gritado furiosamente”.

Basear o diálogo numa cena – É fácil cair na armadilha das marionetas, duas personagens que discutem algo sem texto que o suporte. Todas as conversas ocorrem em algum lugar, e esse local ou cena é importante no diálogo. Ou seja: Onde estão as personagens? Num café movimentado, a conduzir o carro, em casa? Quem está perto dele? Pessoas estranhas, crianças, o chefe?
Não devemos ter acção ou descrição a seguir a cada linha de diálogo, mas precisamos de criar um ambiente, onde as personagens estejam localizadas fisicamente.
Os diálogos telefónicos acrescem em dificuldade. As personagens não estão frente-a-frente, pelo que podemos acrescentar profundidade às cenas  usando tons de voz e adicionando ruídos de fundo às cenas.

Uso de dialectos e de pronúncias com cautela – Não abusar das palavras escritas noutros dialectos ou com pronúncias estrangeiras. Isto atrapalha a compreensão do texto, e pode causar outras complicações como tornar o texto ofensivo ou cómico, sem haver motivos para isso.
Normalmente, menos é mais. Uma personagem Escocesa não precisa de soar como um poema de Burns, basta uma expressão ocasional e o leitor capta a ideia. Assim como se tivermos uma personagem que seja menos letrada ou que não usa a gramática correctamente, não devemos sobrecarregar o texto com esses erros. Algumas expressões vão estabelecer a “voz” da personagem, não sendo necessário retirar letras em todas as palavras.

Não deixar uma personagem monopolizar o diálogo – Normalmente não discursamos nas nossas conversas, na vida real. Em algumas situações, uma pessoa pode falar durante alguns minutos, numa palestra ou num discurso, mas isto limita-se a ocasiões especiais.
É preciso cortar os grandes blocos de discurso de uma só personagem. As outras personagens podem solicitar clarificações, ou interromper o discurso, ou introduzir respostas não verbais das outras personagens (acenar, suspirar, franzir o sobrolho…).
Se o enredo exigir um grande discurso de um só personagem, é preferível mostrar algumas frases do início e do fim, e apresentar um sumário narrativo do que foi dito. Isto é suficiente para o leitor entender a história.

Realístico não significa Real – O diálogo deve proporcionar uma sensação de realidade, mas não deve ser uma transcrição de como realmente falamos. Não é aconselhável colocar os “hums”, hesitações e repetições, porque torna-se aborrecido para o leitor quando o sobrecarregamos com maneirismos das conversas reais.

Cada personagem tem um padrão distinto de discurso – As personagens não podem soar todas da mesma maneira. À semelhança da realidade, cada um de nós tem uma forma de falar, uma “voz” própria, distinta de todas as outras. Para além desta diferença entre iguais, há ainda distinções em função da idade da personagem. O discurso de alguém de 13 anos é diferente de alguém de 70. Assim como de género, homem e mulher exprimem-se de forma diferente. Ou diferenças relacionadas com a classe social, a zona geográfica, entre outras. Todas estas características reflectem-se nas muletas verbais usadas, que mudam de pessoa para pessoa, e da verbosidade da personagem.
Um bom truque é separar o diálogo das personagens, retirar as marcações do diálogo e a acção e ver se conseguimos identificar quem disse o quê.

Não colocar texto expositivo no diálogo – Às vezes é preciso reunir informação sobre as personagens, mas não devemos forçar estes esclarecimentos no diálogo.
Igualmente, devemos evitar diálogos óbvios entre personagens, ou seja, diálogos com informação que  o outro personagem já deveria saber. Se o quisermos fazer devemos assegurar-nos que a conversa é apropriada. Dois amigos que não se vêem há 10 anos, podem colocar a conversa em dia e dar detalhes da sua vida. Aqui a informação não seria óbvia porque as personagens não se relacionaram durante uma certa quantidade de tempo.

Usar o silêncio assim como o diálogo – Às vezes, o que não é dito é mais poderoso do que aquilo que é. Se um personagem diz “Amo-te” e o outro não diz nada em retorno, normalmente é mais forte do que uma resposta do género “OK” ou “Também.”
Quando uma personagem se recusa a responder a uma questão, ou a falar com uma pessoa em especial, imediatamente percebemos que algo se passa, sem o autor ser demasiado expositivo, como por exemplo, “João não gostava de falar sobre o seu casamento” ou “João ignorou a chamada no seu telemóvel.”

Chega tarde e vai embora cedo – O diálogo não tem de começar na primeira palavra e terminar na última. Se alguém está ao telefone, corta os “Olá, como estás?” “Bem, e tu?”, porque o leitor não está interessado neles, e não acrescentam nada de útil ao diálogo.
Outra dica é terminar uma cena numa das linhas do diálogo. Não precisamos de ler a resposta da outra personagem, porque a informação estará subjacente à conversa que vinha a decorrer. Não precisa de terminar com “Adeus, até à próxima”.

Usar correctamente as regras do diálogo – Um diálogo deve ter uma linha para a fala de cada personagem. Pode ter aspas duplas (“ para EUA) ou simples (‘UK) a delimitar o que é dito, ou então usar os travessões para delimitar esse texto ( – Europa). Nesta última situação, o travessão precede a fala e separa-a da intervenção do narrador.
A pontuação deve ser colocada dentro das aspas, terminando uma linha de diálogo com uma vírgula, se estivermos a adicionar texto de marcação, ou com pontuação final (ponto final, reticências ou ponto e vírgula) se estivermos a adicionar uma acção.
Por exemplo:
“Podes chegar aqui?” disse Joana. “Precisamos de falar.”
“Sobre o quê?”
“Como se não soubesses.” Ela cruzou os braços.
O diálogo bem construído impulsiona a acção, enquanto se mantém o leitor devidamente informado e interessado.»


Fonte: http://sarinhafarinha.wordpress.com/2011/12/15/recursos-do-escritor-regras-para-escrever-bons-dialogos/

sábado, 23 de março de 2013

“Curtsies & Conspiracies”, de Gail Carriger



“Curtsies & Conspiracies”
de Gail Carriger

A grande proliferação de histórias passadas em escolas com histórias de amor entre adolescentes, geralmente faz-me desconfiar da qualidade das mesmas.
Mas desta vez - e apesar de não conhecer a autora - confesso que fiquei algo curiosa acerca do enredo. Talvez por se passar num ambiente um pouco diferente daqueles a que estou habituada a encontrar e por ter alguma curiosidade em conhecer um pouco mais acerca desta autora de ficção "Steampunk" e dos universos que cria.
Pelo que pude apurar, não está publicada em Portugal, mas isso nunca impediu os amantes do Fantástico de descobrirem o que de bom se faz dentro do género.

Resta ainda dizer que este é o 2º volume da série "Finishing School" e que o 1º volume se chama "Etiquette & Espionage".

Aqui fica a sinopse (em inglês, no original):
"Does one need four fully grown foxgloves for decorating a dinner table for six guests? Or is it six foxgloves to kill four fully grown guests?
Sophronia’s first year at Mademoiselle Geraldine’s Finishing Academy for Young Ladies of Quality has certainly been rousing! For one thing, finishing school is training her to be a spy (won’t Mumsy be surprised?). Furthermore, Sophronia got mixed up in an intrigue over a stolen device and had a cheese pie thrown at her in a most horrid display of poor manners.
Now, as she sneaks around the dirigible school, eavesdropping on the teachers’ quarters and making clandestine climbs to the ship’s boiler room, she learns that there may be more to a school trip to London than is apparent at first. A conspiracy is afoot–one with dire implications for both supernaturals and humans. Sophronia must rely on her training to discover who is behind the dangerous plot-and survive the London Season with a full dance card.
In this sequel to bestselling author Gail Carriger’s YA debut Etiquette & Espionage, class is back in session with more petticoats and poison, tea trays and treason. Gail’s distinctive voice, signature humor, and lush steampunk setting are sure to be the height of fashion this season.."


sexta-feira, 22 de março de 2013

Capas de livros embaraçosas

huck

Hoje li um artigo que me fez sorrir logo pela manhã, pois fala de capas embaraçosas para clássicos da literatura.
Já conhecia alguns casos, mas estes são realmente maus.
Vou deixar aqui o link para o artigo original (está em inglês, mas mesmo para quem não percebe, as imagens falam por si).


terça-feira, 19 de março de 2013

Sugestão Dia do Pai - Bertrand


Sugestao para o Dia do Pai da Bertrand - livros do Daniel Silva

Já tenho um dos livros do autor em stanby para ser descoberto. Como nota, dizer apenas que são publicados também em formato de bolso, para quem quiser uma alternativa mais económica e «transportável». Convém ainda consultar a bibliografia do autor para saber qual a ordem pela qual os livros deverão ser lidos, pois pelo que percebi, a ordem de publicação não está correcta (corrijam-me se estiver enganada).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Oportunidade Pack Shiver + Linger

Pack Shiver + Linger

Volume I e II

 
Para quem quiser aproveitar (tenho lido boas críticas), o pack está em promoção no site da Ed. Presença.







Shiver: Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam, abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Conseguirá o seu amor vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre? Uma história cheia de aventuras e descobertas, mágica, original, que desafia a mente e enternece o coração.

Linger: Linger é o segundo volume da trilogia fantástica de Maggie Stiefvater, e nele reencontramos os dois protagonistas, Sam e Grace, que lutam desesperadamente pelo seu amor, sujeito às permanentes ameaças da natureza e da humanidade. Sam ainda se está a habituar à ideia de viver para sempre como ser humano e Grace guarda segredos que poderão vir a revolucionar as suas vidas. Quando tudo à sua volta parece prestes a desmoronar-se só o amor permanece, mas será ele suficiente para os manter juntos? Com toda a carga dramática e romântica do bestseller internacional Shiver, esta sequela ganha uma nova urgência à medida que os níveis de tensão se elevam até se tornarem quase insustentáveis.

O desfecho desta fabulosa trilogia chega a 21 de março, com Forever - Um Amor Eterno
.



Lançamento do livro «História Secreta de Portugal», de António Telmo

Lançamento do livro «História Secreta de Portugal», de António Telmo









Sábado, 23 de Março - 15H30
CASA DO BISPO - Sesimbra
(R. Rainha D. Leonor, nº21 - 1ºFte)
Apresentação: Joaquim Domingues



«Todo o esforço de António Telmo se resume em interrogar a História deste País, buscando (demandando) o seu sentido, a missão confiada a Portugal.

Essa intenção escapa totalmente, como se vê, à nova ortodoxia que impõe uma certa visão da História do Mundo e de cada uma das suas parcelas.

Visão moderna, criada em todos os seus pormenores nos últimos dois séculos, visão 'horizontal' que pretende reduzir o Homem à sua extrema materialidade.»

António Carlos Carvalho in "Prefácio"