quarta-feira, 5 de junho de 2013

RPG - Brevemente nos Cinemas


Filme português, de Ficção Cientifica? E que ainda por cima parece ter qualidade?

Só tenho uma palavra: FINALMENTE!

Realizado por David Rebordão, conta com a interpretação de Rutger Hauer.

O trailler deixou-me deveras curiosa, a pontos de quase roer os cotovelinhos e espero ansiosamente a estreia.

(Não consegui pôr o video directamente no post, mas o link para o Youtube está no titulo.)

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Joia das Sete Estrelas | Bram Stoker



A Joia das Sete Estrelas | Bram Stoker

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 268
Editor: Editorial Estampa
ISBN: 9789723327069
Coleção: Ficções
 
 
Sinopse
 
Um ataque misterioso subitamente desencadeado contra o pai de Margaret Trelawny faz com que o jovem advogado Malcolm Ross acorra a casa do eminente egiptologista. Por entre múmias e diversas relíquias orientais estão atuantes forças muito antigas, maiores do que qualquer deles poderia ter imaginado. A rainha Terra despertou e prepara-se para vir tomar posse daquilo que acredita ser seu. Passado em Londres, na Cornualha e no Egito e escrito numa altura em que o fascínio pelo Oriente estava generalizado em Inglaterra, A Joia das Sete Estrelas traduz o interesse quer na alegada selvajaria e degradação moral dos povos orientais, quer na sua beleza exótica e na sua opulência. Publicada originalmente em 1903, na sequência do célebre Drácula, esta versão do romance nunca foi reeditada desde então. Uma história de possessão e de reencarnação, baseada num profundo conhecimento da Egiptologia. "O seu melhor romance sobrenatural". - The Times
 
Fiquei bastante curiosa em relação a esta obra de Bram Stocker. Autor do famoso Drácula, esta obra foi a que lhe sucedeu. Tendo em conta que Dracula continua a ser uma obra de referência, gostaria de descobrir até que ponto a escrita do autor é, de facto intemporal.
Definitivamente, a descobrir.
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Quinto Império, por Samuel Pimenta

«Não sou português. Sou mais do que a nação me permite ser. Ficar restrito à noção de identidade nacional limita-me, cerca-me bovinamente na ideia de que sou apenas um país. Mas eu não sou somente um país. Sou uma multiplicidade de identidades universais. Um império.
Descobri que o meu amor à pátria não se limita à identidade territorial da fronteira ou do povo, mas à transcendência da língua que abraça o mundo. O amor que eu pensava ter pela nação era, afinal, um amor transversal pela língua que me dá voz. Mais do que português, sou lusófono. Cidadão do mundo. Há em mim Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste. Até um pouco de Goa. Macau. E Portugal, o país onde nasci. Mas sou mais do que português, sou mais do que o fascínio do povo que desvendou a Terra. Sou lusófono, aquele que une em vez de dividir, aquele que é plural em vez de singular. O homem que pisa o mundo sabendo que, por falar Português, pertence à amplitude que a universalidade permite.
Ser somente português, angolano ou brasileiro é reduzir a multiplicidade da língua ao limite da nação. Pertencer ao legado da lusofonia é afirmar, todos os dias, a pluralidade humana. E como ser plural e consciente que sou, afirmo que não, não sou português. Sou e serei sempre lusófono, aquele que procura unir em vez de fragmentar, o que anseia a liberdade plural em vez da castração isoladora.
Sejamos lusófonos! É hora de todos os falantes do Português assumirem que não estão confinados a fronteiras e que a língua pode e deve unir todos os que a partilham. A lusofonia engrandece os que lhe pertencem. Não por ser mais ou melhor que as restantes línguas do mundo. Não. Nenhuma língua do mundo é mais ou melhor. Mas quem fala Português sabe e sente que pertencer à lusofonia é pertencer não a um país ou nação, mas a todo o mundo. Um império. O quinto, segundo alguns.»

Samuel Pimenta

Fonte: Rede Regional

Ricardo Araújo Pereira ganha Grande Prémio da Crónica




Ricardo Araújo Pereira ganha
Grande Prémio da Crónica

O livro Novas Crónicas da Boca do Inferno valeu ao autor-actor o Grande Prémio da Crónica atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores em parceria com a Câmara Municipal de Sintra.
O prémio, no valor de cinco mil euros, foi atribuído “por unanimidade” por um júri constituído pelos escritores Alice Vieira e Manuel Jorge Marmelo e pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Manuel Frias Martins.
Os jurados viram em Novas Crónicas da Boca do Inferno “um conjunto de crónicas que revela um notável tratamento da língua portuguesa, o qual, associado a um humor inteligente e mordacidade crítica, assegura a qualidade e perenidade dos respectivos textos”, diz a acta justificativa do prémio.
O livro de Ricardo Araújo Pereira foi publicado em Novembro de 2009 pela Tinta da China e reúne crónicas semanais publicadas pelo autor-actor na revista Visão, entre 2007 e 2009 – o prémio da APE dizia respeito as obras lançadas em 2009 e 2010. Uma primeira edição de crónicas do autor, com o título Boca do Inferno, tinha já sido publicada pela mesma editora em 2007. Também na Tinta da China, o comediante editou uma selecção de guiões do seu programa radiofónico Mixórdia de Temáticas.
Ao Grande Prémio da Crónica da APE/CMS concorreram 21 títulos, tendo o júri seleccionado quatro que entraram na disputa final. Foram eles, para além do de Ricardo Araújo Pereira, As Vidas dos Outros, de Pedro Mexia, O Fiasco do Milénio, de Rui Tavares, e Sermões Impossíveis, de Fernanda Câncio, todos eles também com a chancela da Tinta da China.
O prémio vai ser entregue ao vencedor “em sessão pública a realizar oportunamente”, diz o comunicado da APE, que lembra terem já sido distinguidos, neste género, os escritores Maria Judite de Carvalho, Ilse Losa, Manuel Poppe, Álvaro Guerra, Mário Cláudio, Baptista-Bastos e José Cutileiro.
Ricardo Araújo Pereira (n. Lisboa, 1974) é principalmente conhecido como comediante. Mas – lembra a biografia apresentada pela agência Lusa – começou por ser jornalista, tendo iniciado a carreira no JL – Jornal de Letras, Artes & Ideias. Passou também, como colunista, pelo Expresso e Diário de Notícias, antes da revista Visão. Entrou, depois, para as Produções Fictícias, como argumentista, tendo sido co-autor de vários programas de televisão e rádio, nomeadamente os apresentados pelo humorista Herman José (RTP e SIC).
Em 2003, Ricardo Araújo Pereira começou também a enfrentar as câmaras de televisão no programa Levanta-te e Ri (SIC), altura em que se associou a José Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis. Nasceu aí o colectivo Gato Fedorento, que viria a participar em várias séries da SIC Radical e, mais tarde, na RTP.
Actualmente, Ricardo Araújo Pereira escreve em vários jornais e revistas, participa em programas semanais de rádio, designadamente na TSF, e no Governo Sombra, da TVI, com Pedro Mexia e João Miguel Tavares.

Fonte: Publico.pt

Adaptação para cinema do livro de Cassandra Clare - Instrumentos Mortais | Caçadores de Sombras #1 - A Cidade dos Ossos





Baseado no livro de Cassandra Clare, «Caçadores de Sombras: A Cidade dos Ossos», o filme terá o mesmo nome.
O trailler deixou-me curiosa, não só para ver o filme (só estreia em Agosto), mas também para ler os livros.
Na pesquisa rápida que fiz, existem 2 séries "principais" de livros para este mundo dos Caçadores de Sombras, em que uma assume precisamente esta designação (para além do título principal de cada livro) e a outra assume a desgnação de "As Origens". No inglês, a lingua original são "The Mortal Instruments" e "The Infernal Devices".
A edição portuguesa está a cargo da Planeta já saíram vários volumes de ambas as séries. A boa notícia é que a Planeta Booket já lançou o 1º volume (o que vai sair em filme) em formato de bolso, o que permite a sua aquisição por um preço mais baixo.
Definitivamente, um mundo a descobrir.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Exposição sobre Clarice Lispector – A hora da Estrela


Exposição dedicada a Clarice LispectorTrês décadas e meia após a morte de Clarice Lispector, a Fundação Gulbenkian apresenta a exposição A hora da Estrela, integrada nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal. Divulgar a obra de uma das mais destacadas vozes da literatura brasileira é um dos objetivos desta exposição, que ocupará a Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian entre 5 de abril e 23 de junho.

Aproximar as gerações mais novas da sua obra é um dos objetivos da exposição, que tem a coordenação e curadoria de Júlia Peregrino (a mesma coordenadora de Fernando Pessoa, Plural como o Universo), mas também do escritor Ferreira Gullar, Prémio Camões 2010. A exposição já foi apresentada no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Bogotá, tendo sido visitada por mais de 700 mil pessoas.

A galeria de exposições temporárias do Museu receberá a mostra tal como foi vista no Brasil, dividida em seis núcleos, e onde se pretendem recriar ambientes dos seus livros ou passos da sua existência. Textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais são mostrados nesta exposição, que também recria ambientes e cenários que inspiravam a escritora. Cartas de Erico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes e muitos outros, ajudam a conhecer melhor a personalidade de Clarice.

Nascida na Ucrânia, em 1920, Clarice Lispector chegou ao Brasil com menos de dois anos de idade. Antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1937, viveu em Alagoas e em Pernambuco. Passou muitos anos fora, acompanhando o marido diplomata, mas nunca se desligou do Brasil, onde morreu em 1977. Perto do coração selvagem foi o primeiro dos seus 26 livros, hoje publicados em mais de 20 línguas.


Nota pessoal: estive a ler um pouco sobre a vida dela. Confesso que já tinha lido algumas frases soltas, mas ainda não tomei contacto com nenhuma das obras. Fiquei fascinada pela Clarice. Acho que nos vamos conhecer melhor ;)